31 de mar. de 2013

Digitando...

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Depois de tanto falar, deixa o silêncio fazer o seu papel.
Se ele te trouxer pra mais perto, perfeito!
Se ele te afastar devo simplesmente aceitar.
A gente erra o número de vezes necessário pra acertar.
Que tipo de alguém que não ama se esforça para estar mais e mais junto?
Se não fosse tão importante porquê eu me importaria?
Porque eu arriscaria te explicar coisas que você não quer ouvir?
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E eu nem vou me incomodar com o que o vizinho vai pensar;
Não vou me arrumar todo pra sair porque eu só vou no mercado; 
Não vou entrar n'uma máscara falso-moralista porque ela não me cai bem;
Em que ano estou mesmo?
Em que século?
Quantos anos tenho?
A independência que eu tenho é só a das frases do facebook?
Eu acho que não.
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Que tipo de rebelde sou se eu só falo em silêncio?
Que tipo de inconformismo é esse que só fica nos cadernos?
Que sonhos são esses que são apenas impressões coloridas?
Fora do meu quarto de princesa e ursinhos, eu penso como minha avó pensa;
Onde mesmo que eu posso ajustar o meu fuso horário crítico?
Eu só acho que eu deveria fazê-lo.
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Você está de cabelo cacheado e eu não pude te ver hoje.
Vou dormir triste.
Vou dormir triste porque, quando longe, mais longe ficamos.
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Eu não aceito o que você diz;
Você não entende o que eu digo;
Nosso amor em suas imperfeições;
Não é porque você não é a namorada perfeita, 
que você não é a namorada que eu quero e escolhi.
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E eu te acho muito pra mim;
Te acho bonita demais pra mim;
Inteligente demais;
Responsável de uma maneira que eu nunca pude ser;
Cheia de vida n'um lago vázio que sou eu.
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Talvez eu possa dizer que você é uma princesa e eu um sapo.
Com certeza eu posso dizer isso.
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