12 de dez. de 2012

E Hoje...

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E hoje eu acordei e fui escovar os dentes na pia;
Olhei pela janela e o galo tava de conchinha com a galinha;
E o som, suas melodias tristes. Parecia filme de drama.
Bocejei.
Pensei.
Desejei.
Cansei.
Comi.
Saí.
A minha vizinha tava de bobs no cabelo e de camisola;
O mendigo ainda dormia na porta do supermercado;
E o sol deu o ar da sua graça;
Encontrei meu amigo de infância. Gordo e casado.
Os carros começavam a circular cada vez mais e mais barulhentos...
O dia novamente seria uma loucura. Era hora de fugir. 
Cinema.
Pipoca.
Esquecer.
Era hora de fugir. Não de fingir.
De volta pra casa...
Eu dormi e sonhei.
Acordei no meio do sonho e fiquei puto.
Não adianta que o sonho não volta.
E na sequência foram pesadelos.
Vivemos de sonho pra não morrer na realidade;
Mas morremos na realidade porque nem sonhar ainda mais sendo acessível.
Fazer o que se não há o que fazer?
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Ei, ainda não temos uma música de amor que seja só nossa.











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