29 de dez. de 2012

A noite mais solitária de todas


Não quis ser só sozinho;
Nunca quis;
Quis fazer maior o meu mundo;
Fui ser só na multidão, na noite mais solitária de todas...
Todas as imagens na minha cabeça em conflito e união;
Passado e passado, uma junção.
Quando deu meia-noite gritei bem alto 'caminhar'...
Era uma forma de desdenhar, me motivar...
E em que esquina mesmo não havia sofrimento?
Com que passos? Com que certezas mesmo?
Toda a alegria estava perto dali. 
Não perto pra ser tocada, o suficiente pra ser lembrada, 
 não perto o bastante então.
Era preciso ser diferente, fazer diferente, ser exatamente como aquele momento não ia dar;
E veio o pedido especial que se faz quando os fogos estouram...
Mais um pra minha coleção de promessas na gaveta.
A gente é quem escolhe o nosso destino e alguém me diga por que eu não sei.
Quanto caos há no ser humano?
Será feito apenas de caos o ser humano?
Me explica o caos. 
E tanta beleza...
Nem consegui chorar.
Só olhar.
Questionar.
Apagar.
E no final...caminhar.
Querer esquecer é um esconderijo;
Conseguir esquecer é se libertar;
Nem sei se quero acordar pra ver o ano novo chegar;
...
Deixa a pessoas felizes olharem, curti-lo e se divertirem com ele..
Depois o farei eu.


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